segunda-feira, 7 de julho de 2008

Não há coincidências


Depois do almoço, estávamos a caminho da igreja quando percebemos que um dos nossos não estava nos acompanhando. Paramos e começamos a procurá-lo. Ele havia parado em uma loja para comprar um cartão de telefone. Aquele pequeno atraso não foi por acaso. Quando voltamos a caminhar, percebemos um pequeno tumulto na rua. Uma mulher havia acabado de se jogar na frente de um caminhão, tentando suicídio. O caminhão conseguiu parar, mas a mulher ficou estendida na rua gritando que não queria mais viver, que queria sair deste mundo. Imediatamente nosso grupo retirou a mulher da rua e a levou para a calçada. Começamos a conversar com ela, mas a multidão de pessoas que parou para olhar e dar palpites só piorava mais o quadro. Retiramos ela para um canteiro com bancos próximo e ali oramos por ela e oferecemos todo tipo de ajuda. Ainda assim ela tentou escapar e se jogar novamente na rua, mas foi impedida por nós. Depois de uns 40 minutos, tendo ficado apenas um do grupo com ela, para melhor diálogo, ela foi se acalmando e contando sua triste situação de perda de guarda de seus filhos. Oramos ali com ela, aconselhamos e pegamos seu telefone que será repassado ao pastor aqui da Igreja. Cremos na soberania de Deus. Ele nos colocou ali, nos segundos exatos, para socorrê-la. Que Ele seja glorificado.

Nenhum comentário: